Casa da Indústria sedia palestra que visa orientar empresários da região
Na próxima terça-feira (6), o Conselho temático de Energia da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), realiza na Casa da Indústria de Ponta Grossa, a partir das 8h30, um evento para explicar o funcionamento e sanar dúvidas dos industriais da cidade sobre alternativas disponíveis para minimizar os impactos de gastos com energia elétrica no mercado livre. Ponta Grossa abre a série de eventos que acontecerão em Curitiba, Maringá, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco e em Guarapuava.
Os empresários interessados devem utilizar 13800 volts e 500 kW de demanda, ou seja, devem ser atendidos em média tensão pela concessionária ou ter um transformador dentro da empresa. “No ano passado, uma portaria do Ministério de Minas e Energia autorizou essa alteração da contratação ou migração para o mercado livre e estabeleceu que qualquer cliente pequeno que tenha uma entrada de média tensão pode migrar para este formato mais econômico, a partir de janeiro de 2024”, aponta Carlos Fiuza, engenheiro eletricista da Fiep, que destaca que o evento acontece em parceria com a Copel.
Fiuza comenta que a Fiep realiza neste momento um trabalho de divulgação para os industriais se adaptarem a esta característica de atendimento, para que possa avaliar a possibilidade de migrar do mercado cativo da Copel para o livre, de qualquer gerador de energia. “O potencial de economia é de aproximadamente 20% no valor da tarifa, mas vai depender do contrato a ser fechado. Além disso, a vantagem em relação ao mercado regulado é não ter distinção de horário e bandeira tarifária”, explica.
“Em virtude disso, é muito importante que os empresários do setor participem deste evento para entender de maneira mais aprofundada estas e outras vantagens, como as adequações necessárias que deverão ser realizadas pelas empresas e prazos para realizá-las”, adianta Fiuza.
Darcy Miara Júnior, síndico da Casa da Indústria de Ponta Grossa, entende que este é momento para as indústrias se planejarem e se adequarem para uma nova alternativa de consumo de energia elétrica que possibilitará uma economia real no custo. “Convidamos os industriais dos Campos Gerais a entender mais deste modelo e poderem garantir um impacto positivo suas empresas”, finaliza Miara Júnior.